terça-feira, 22 de março de 2016

ADOLESCENTE E FAMÍLIA: UMA RELAÇÃO DE AFETO - UM FATOR DE PROTEÇÃO

Uma relação de afeto – Um fator de proteção


A adolescência é uma fase evolutiva na vida do ser humano onde se busca uma nova forma de visão de si e do mundo; uma reedição de todo desenvolvimento infantil visando definir o caráter social, sexual, ideológico e vocacional.

Esse processo evolutivo ocorre dentro de um tempo individual e de forma pessoal em que o adolescente se vê envolvido com as manifestações de seus impulsos intuitivos exteriorizados através de suas condutas nem sempre aceitas como normais pela sociedade.

Podemos dizer que adolescência é sinônimo de crise, pois o adolescente, em busca de identidade adulta, passa para o período “turbulento” (variável segundo o seu ecossistema (sócio-familiar).

Segundo a teoria kleiniana, essa fase poderia ser definida como correspondente à positiva elaboração da posição depressiva.

A esta crise, provocada pela ampla e profunda desestruturação em todos os níveis da personalidade, segue-se um processo de reestruturação, passando por ocasiões nas formas de exprimir-se ao longo dos anos.

o eixo central dessa reestruturação é o processo de elaboração dos lutos gerados pelas três perdas fundamentais desse período evolutivo:

1. Perda do corpo infantil:

Nessa fase, o adolescente vive com muita ansiedade as transformações corporais ocorridas a partir da puberdade, as quais exigem dele uma reformulação de seus mundos interno e externo. Muitas vezes, as restrições familiares e sociais para controlar esses impulsos, ameaçam tanto o seu desenvolvimento que chega a causar retardo em seu crescimento e no aparecimento natural das funções sexuais próprias dessa fase.

2. Perda dos pais da infância:

Os pais, antes idealizados e supervalorizados, passam a ser alvo de críticas e questionamentos. Dessa forma, o adolescente busca figuras de identificação fora do âmbito familiar.

Nesta fase, se caracteriza a dependência/independência dos filhos em relação aos pais e vice-versa; é o momento em que o adolescente busca substituir muitos aspectos da sua identidade familiar por outra mais individual.

3. Perda da identidade e do papel sócio-familiar infantil:

Da relação de dependência natural do convívio da criança com os pais, segue-se uma confusão de papéis, pois o adolescente, não sendo mais criança e não sendo ainda um adulto, tem dificuldades em se definir nas diversas situações de sua cultura.

No caminho para a sua independência, sentindo-se ora inseguro, ora temeroso, busca o apoio do grupo, que tem importante função, pois facilita o distanciamento dos pais permitindo novas identificações.

Para atingir a fase adulta, o adolescente deverá fazer uma síntese de todas essas identificações desde a infância.

Essa perdas se elaboram realizando-se verdadeiros processos de luto, psicanaliticamente falando.

O adolescente exterioriza os seus conflitos e formas de elaboração de acordo com as suas possibilidades e as do seu meio, com as suas experiências psico-físicas, ocorrendo o que chamamos de “patologia normal da adolescência”.

Para se compreender e lidar com adolescentes é fundamental que se conheça essa aparente “patologia”, chamada “Síndrome da Adolescência Normal”, com as seguintes características:

1. busca de si mesmo e da identidade adulta
2. tendência grupal
3. necessidade de intelectualizar e fantasiar
4. crises religiosas
5. deslocação temporal
6. evolução sexual
7. atitudes sociais reivindicatórias
8. contradições sucessivas em todas as manifestações de conduta
9. separação progressiva dos pais
10. constantes flutuações do humor e do estado de ânimo

O desconhecimento das mudanças que ocorrem no processo adolescer
(1. atingir a adolescência; tornar-se adolescente. 2. Crescer; desenvolver-se. 3. Rejuvenescer, remoçar, juvenecer. (Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa – Folha/Aurélio), implicará em dificuldades na relação do adolescente com a família, professores e profissionais, gerando situações de conflito.

Observamos que os adolescentes assim como os seus familiares estão, na maioria das vezes, desinformados sobre as mudanças que ocorrem nesta fase, gerando, na maioria das vezes, conflitos na relação e dificuldades na convivência.

Percebemos que os adolescentes assim como seus familiares estão, na maioria das vezes, desinformados sobre as mudanças que ocorrem nesta fase. Cabe aos profissionais preencher essas lacunas com informação, orientação e, sobretudo, acolhimento. 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Curso para Pais Divorciados

  •  os seguintes tópicos serão abordados:

  •  Divórcio Perdas e Ganhos- Saiba mais sobre as transições emocionais, físicas e sociais de divórcio.
  •  Papel Parental - Saiba mais sobre responsabilidade parental partilhada.
  •  Estágios de desenvolvimento - a estudar as reações comuns das crianças e como eles entendem o divórcio por faixa etária.
  •  Comunicando-se com seus filhos - descobrir técnicas para falar com os seus filhos, e dicas para ajudá-los depois do divórcio.
  •  Alienação Parental -   O ato de alienar o menor de seu genitor criando para isso falsas memórias, apagando o amor que possa existir entre os dois por via da mentira, da falsa acusação, em dificultar o encontro entre filho e pai (mãe) entre outros, é uma violência desproporcional, saiba mais sobre isso.  
  •  Conceitos legais - estudar as regras e explicações sobre a responsabilidade compartilhada dos pais, apoio à criança, visitação e muitos outros conceitos legais aplicáveis ​​ao divórcio.
  •  Visitação - Descubra a melhor maneira de fazer a contagem de visitas e planejar adequadamente para o benefício das crianças.
  •  Ajuda adicional - Saiba onde você pode obter ajuda adicional sobre as circunstâncias que rodearam o seu divórcio.
  • www.cmif.com.br                   (41) 9542 7654                  inscrições abertas

Curso de Peparação para Chegada do Bebê

Lições da Série:        


1.     Um bom começo;
2.     Filosofias de alimentação;
3.     Os bebês e o sono;
4.     Fatos sobre a alimentação do bebê;
5.     Cuidando do bebê e da mamãe;
6.     Administrando o dia do seu bebê;
7.     Períodos despertos e sonecas;
8.     Quando o seu bebê chora;
9.     Assuntos diversos.


·         Anexo Um: Um resumo do que esperar;
·  Anexo Dois: O crescimento do bebê semana a semana;
·         Anexo Três: Tabela de expectativas;
·         Anexo Quatro: Cólica, refluxo e o bebê inconsolável;
·         Anexo Cinco: Múltiplos e pré-maturos;
·         Anexo Seis: Solucionando problemas;
·         Anexo Sete: Monitorando o crescimento do seu bebê;
·         Anexo Oito: Tabela de crescimento saudável do bebê.

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                                                                                                  inscrições abertas

Curso para Pais de Adolescentes


Curso para Pais de Adolescentes


Conteúdo do Curso:


01. Pré-puberdade, Puberdade e Adolescência
02. Rebelião, Independência, Identidade
03. Relacionando-se com seu Adolescente
04. A mudança pode estar em você
05. Eduque o coração e não a mente


06. Da Autoridade à Influência
08. Por que os Adolescentes não Falam nem Escutam
09. Adolescente Obediente ou Adolescente Responsável
10. Filhos Blindados

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SEMINÁRIO PARA PAIS DE ADOLESCENTES



1. Adolescência: Uma nova fase para pais e filhos, o papel dos pais na construção da Identidade dos filhos.

2. O Poder do Relacionamento: uma nova fase e um novo método,  comunicação entre pais e filhos, rebelião  ou independência, da autoridade a influência. 

3. Comunicação entre pais e filhos: por que os adolescentes não falam nem escutam, limites, uso da internet, influência dos amigos.

4. Filhos Blindados: drogas, baladas, sexo precoce.

5. Filhos Vencedores: sonhos, objetivos e realização.

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domingo, 21 de fevereiro de 2016

A Influência da psique dos pais na psique dos filhos

A Influência da psique dos pais na psique dos filhos



Desde a concepção do ser humano, muitos fatores podem interferir no relacionamento pais e filhos, temos conhecimento do que ocorre na nossa consciência e desconhecemos como o inconsciente dos cuidadores influência o desenvolvimento da psique das crianças, impedindo que se desenvolvam verdadeiros laços afetivos entre a criança e os responsáveis, colocando toda a família na faixa de risco para os diversos desvios de relacionamento, incluindo a negligencia, o desinteresse pelo bem estar do filho através de condutas que podem desencadear todos os tipos de doenças na criança, até os acidentes e a violência.
Esta influência do inconsciente dos cuidadores sob a psique das crianças podem acontecer em qualquer idade, entre a criança ou adolescente e seus responsáveis, seja na gravidez e ao nascimento os períodos mais frágeis.
As atuais pesquisas mostradas por Figueiró[1] (2009, p.10), apontam ser o adulto resultado da sua natureza, das relações com a família e grupos sociais, da cultura, valores, crenças, normas e práticas. O argumento de que a primeira infância é decisiva na formação do adolescente e do adulto passou a sustentar-se em estudos e pesquisas científicas nos últimos cem anos. Recentemente, a neurociência evidencia que episódios precoces de natureza física, emocional, social e cultural permanecem inscritos por toda existência nas conexões sinápticas do ser humano. Este fenômeno é possível diante da neuroplasticidade e das atividades biomoleculares. Os fatores de risco e proteção da violência, sua emergência e prevenção, são conhecidos da literatura médica, começa no período da pré concepção com fetos indesejados ou rejeitados e permanece nas gestações mal cuidadas, tensas e desamparadas. Estes fatores continuam atuando na primeira infância com a privação de nutrientes afetivos fundamentais ao saudável desenvolvimento psíquico, social e cultural. Oitenta por cento da violência é transgeracional, passa de uma geração a outra e é possível prevenir esta violência através do apego seguro com o desenvolvimento da empatia na formação do individuo. A prevenção depende de uma base segura, da sensibilidade e da resiliência, que é a capacidade deste indivíduo de lidar com problemas e superar obstáculos.
A ciência tem comprovado a importância da educação e dos cuidados de qualidade durante os primeiros anos de uma criança para o seu desempenho escolar satisfatório e para uma vida adulta plena. O período que vai da gestação até o sexto ano de vida, e particularmente de zero a três anos incluindo o período gestacional, são os mais importantes na preparação dos alicerces das competências, habilidades emocionais e cognitivas futuras. É neste período que a criança aprende, com mais intensidade, a agir, a sentir, a se relacionar, e a desenvolver importantes valores a partir de suas relações na família, na escola e na comunidade.
A partir destes conceitos da literatura médica acrescentamos os conceitos da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung[2] e do Método Acesso Direto do Inconsciente / Terapia de Integração Pessoal da autora Renate Jost de Morais[3]para entendermos o desenvolvimento da psique na infância e como ocorre a influência da psique dos pais sobre a psique dos filhos.
Para Jung, no desenvolvimento da psique da criança existe uma relação de identidade entre o inconsciente dos pais e filhos, e esta relação de identidade pode ser a causadora de futuras neuroses, doenças físicas, atos de criminalidade e acidentes destas crianças. Os profissionais da área da saúde, que se ocupam em cuidar de crianças recebem diariamente cuidadores que relatam sintomas orgânicos, ou psíquicos, que apesar dos estudos médicos avançados, constituem verdadeiros enigmas que desafiam diariamente as modalidades diagnósticas e terapêuticas.  Como disse Jung (1972, p. 129), “Procura-se às vezes uma causa orgânica para alguma perturbação e não sabe que deveria procurá-la em outro lugar”. Este “outro lugar” pode ser evidente para os psicólogos analistas que conhecem a possibilidade de que as dificuldades psíquicas no relacionamento entre pai e mãe possam ser responsabilizadas por alterações orgânicas e psicológicas dos seus filhos. Jung (1972, p.129) diz que “a criança faz de tal modo parte da atmosfera psíquica dos pais que as dificuldades ocultas aí existentes e não resolvidas podem influir consideravelmente na saúde dela”.
            De acordo com Jung existe um estado de identidade do inconsciente entre pais e filhos através do desenvolvimento da psique desde o nascimento da criança ao primeiro ano de vida, continuando até a adolescência.  A psique da criança não nasce “Tábula Rasa[4]”, já existe nesta criança um inconsciente e um “germe” do núcleo da consciência, que será o ego. Que vai proporcionar e promover a proteção da psique infantil e as escolhas de quais estímulos permanecerão na consciência e quais permanecerão no inconsciente. 
Considerando-se o fato que a criança se desenvolve lentamente do estado inconsciente para o estado consciente, compreende-se também que a maioria das influências do ambiente são inconscientes. As primeiras impressões recebidas da vida são as mais fortes e as mais ricas em consequências, mesmo sendo inconscientes, e talvez justamente porque jamais se tornaram conscientes, ficando assim inalteradas. E para Moraes (2008, p.213) “isto é possível graças a característica de comunicabilidade absoluta do inconsciente, que não é limitado pelo tempo, pelo espaço e pela matéria”. Este conceito referente ao inconsciente está presente também na Psicologia Analítica de C. G. Jung, Stein (2006, p. 179) relata em uma carta de Jung: “foi Einstein quem primeiro me levou a pensar sobre uma possível relatividade tanto do tempo quanto do espaço, a sua condicionalidade psíquica[5].
O período vital da criança, Moraes afirma que, a criança tem percepção ampla e profunda dos acontecimentos que a cercam, sendo esta percepção inconsciente. Moraes (2007, p.163) diz “a criança, quando nasce, já traz em si – e bem elaborada – toda a estrutura básica de seu psiquismo e a programação orgânica. E na infância, a criança continua mentalmente mais comandada pelo inconsciente que pelo consciente”.  Jung (1972, p.121) diria ainda que, “a maioria das impressões surgidas nos primeiros anos de vida se torna rapidamente inconsciente e forma a camada infantil do inconsciente pessoal”. Para Moraes (2007, p. 96) as crianças “costumam expressar a sua dor através de comportamentos simbólicos, doenças, acidentes, bloqueios de aprendizagem, agressividade...”.
Através da sua pesquisa Moraes consegue quantificar o quanto o inconsciente dos pais afeta a criança:
A grande força de influencia inconsciente que os pais têm sobre a criança diminui gradativamente à medida que esta cresce. Em proporção estimativa, não estatística, eu diria que a influencia dos pais na fase do útero materno é de 90%, restringindo-se gradativamente a 75% até cinco anos de idade, a 65% dos cinco aos dez anos, e a 50% na adolescência, sendo que após essa idade o jovem a censura e se defende dessa influencia conscientemente. (MORAES, 2008, p.96)

            E de acordo com a mesma autora um dos “mecanismos de defesa” da criança no período da infância, principalmente no primeiro ano de vida, é a doença física e a provocação de acidentes. Para Moraes (2007, p.169) “a criança adoece sem medir muito as consequências e percebe, com astúcia, que em torno das doenças dela os pais se unem quando não estão bem em seu relacionamento”. A criança se expõe com facilidade a perigos, riscos de vida e morte quando não se sente amada, ou melhor, quando não se sentiu amada na fase do útero materno.
Para a Psicologia Analítica de C. G. Jung é importante promover a autoeducação dos adultos. Como disse Jung sobre a educação do adulto (1972, p. 63) “sua cultura não deve jamais estacionar, pois de outro modo começará a corrigir nas crianças os defeitos que não corrigiu em si mesmo”. É muito importante a atitude sincera dos pais.
Quanto mais impressionantes forem os pais e quanto menos quiserem assumir seus próprios problemas (muitas vezes pensando diretamente no bem dos filhos!), por um tempo mais longo e de modo mais intenso terão os filhos de carregar o peso da vida que seus pais não viveram, como que forçados a realizar aquilo que eles recalcaram e mantiveram inconsciente. (JUNG, 1972, p. 84).

Entendemos que para Jung o erro dos pais estaria em fugir das dificuldades da vida levando tudo para o inconsciente, acarretando com esta atitude, indeléveis consequências na psique da criança.
Os conceitos apresentados nestes estudos colaboram com a medicina acadêmica que diz ser o cérebro construído dentro de um modelo homeostático (auto ajustado, buscando o equilíbrio) dentro de uma tríade: mãe, pai e sociedade. Suas influências, e por consequência as melhores medidas de prevenção de patologias, tanto orgânicas e como vimos neste estudo, patologias psíquicas, são da genética, da vida intrauterina, experiências durante o nascimento, amamentação no pós-parto exclusiva e de preferência até seis meses (a amamentação é a melhor medida de prevenção neuronal, afetiva e social), dos primeiros dias de vida extrauterina e do tipo de amparo (acolhimento e recepção na família e sociedade). De acordo com experiências vividas no período pós-natal (físicas e afetivas, positivas ou negativas) é que se formarão os novos caminhos neuronais.

Entendemos finalmente que o desenvolvimento da psique saudável da criança está diretamente relacionado à psique saudável dos adultos. Concluímos que psiques saudáveis geram ambientes saudáveis, sendo redundante afirmar ser necessário um processo consciente de autoeducação deflagrado por adultos responsáveis e conscientes.
Prof.ª Luciana Antonioli

Especialista em Pediatria Geral pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Médica Brasileira.  Especialista em Psicologia Junguiana pelo IJEP. Especialista em Medicina Antroposófica na ABMA SP; Professora do IJEP.
REFERÊNCIAS
FIGUEIRÓ, João Augusto. A primeira infância e a inviabilização do possível. São Paulo: Publicações Cremesp: Revista Ser Médico, pg. 10, edição 48 – Julho/Agosto/Setembro de 2009.

FORDHAM, Michael. A criança e o indivíduo. São Paulo: Ed. Pensamento - Cultrix, 1994.

HALL, Calvin Springer. Introdução à psicologia junguiana. São Paulo: Ed. Cultrix, 2005.

JACOBY, Mario. Psicoterapia junguiana e a pesquisa contemporânea com crianças; padrões básicos de intercâmbio 


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Uma casa ou um ninho?! Alegria é fundamental....


A alegria deve ser cultivada no lar     

A alegria é algo fundamental para a vida


A alegria é algo fundamental para a vida humana, especialmente para o equilíbrio do lar. 

A alegria deve ser cultivada no lar, pois é o melhor oxigênio para o crescimento tranquilo dos filhos. E esta alegria vem de Deus. “Alegrai-vos no Senhor”. Portanto, toda queixa, murmuração, reclamações, azedume e mau-humor devem ser evitados para que o ambiente do lar não fique tenso e carregado.

Certa vez, assisti a uma palestra sobre prevenção às drogas no colégio de meus filhos. Um investigador de polícia, que fazia combate ao narcotráfico, proferiu a aula. Ao terminá-la, concluiu dizendo aos pais, ali presentes, que a principal razão pela qual os filhos tantas vezes iniciam-se nas drogas é a falta de carinho e amor dos pais, sobretudo por não encontrar no lar um local agradável para viver.
Muito lares, por causa das brigas e conflitos, tornam-se verdadeiros infernos, no qual o filho não suporta viver, buscando, então, refúgio na rua, onde, tantas vezes, o traficante está à sua espera, de braços abertos, para oferecer o “consolo” que o jovem não encontrou em casa. Isso é muito sério!

Fiquei muito impressionado com a colocação daquele investigador, sobretudo por não se tratar de um padre, psicólogo, médico ou professor, mas de um policial.       

Os nossos filhos não podem ser “expulsos” do lar por causa dos seus conflitos internos. O lar deve ser um ninho de amor onde os filhos gostem de estar, inclusive com os seus amigos. Eles têm este direito, pois o lar é deles. É claro que as normas de boas convivências devem ser respeitadas.



Reflexões sobre Educação Sexual

Reflexões sobre Educação Sexual

Reflexões sobre Educação Sexual
De modo geral, o amor que os pais têm pelos filhos leva-os a mostrar os  melhores caminhos ao longo da infância e adolescência, e essa coletânea de informações, valores, atitudes, sentimentos e conhecimentos, somados ao genótipo e fenótipo determina a identidade, que é na verdade o conjunto de características individuais  na forma de sentir, pensar e agir.

Os pais são para os filhos como a vara guia para o cego, mostrando qual o caminho seguro. São agentes fundamentais na formação e educação dos filhos, contudo no que tange a educação sexual tem sido silentes.
A educação é o processo contínuo de informação, formação, ensino  e aprendizagem com o escopo de  promover o desenvolvimento biopsicossocial da pessoa, a fim de integrá-la na sociedade .
Sendo assim, há que se refletir sobre o que é sexualidade para mim?   como me sinto em relação a minha sexualidade? É  preciso estar bem com a sua própria sexualidade para poder passar valores dignos .

 Avaliar que conhecimento os pais tem sobre sexualidade e como se sentem em relação a educação sexual é importante , para que o processo de aprendizagem ocorra de forma saudável. Fundamentalmente os pais  tem que buscar  conhecimento nesta área  e se sentirem bem para  conversarem com seus filhos. Para  aqueles  que  sentem necessidade de buscar conhecimento sugiro os livros infra citados.
 Domini Psicologia
saiba mais:  http://psianimusdomini.blogspot.com.br/2013/11/reflexoes-sobre-educacao-sexual.html